quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O primeiro Jornal da ARCOR

A primeira edição do Jornal da ARCOR saiu a 22 de Setembro de 1979, hoje se completam 32 anos. O editorial sublinhava que «a ARCOR nasceu para unir as pessoas (…), solidificar laços de autêntica amizade entre todos os que, nascidos ou residentes em Ois da Ribeira, como os ausentes no estrangeiro da nossa saudade, se queiram associar a este projecto de ligação entre as pessoas de vários quadrantes sociais que formam a família ribeirense».
Fui agora pegar-lhe e relê-lo, com alguma emoção, confesso.
Passaram 32 anos e a ARCOR que então se sonhava cresceu, levedou, amadureceu e multiplicou-se por vários caminhos e serviços. Quem lhe fez o parto, a ajudou nos primeiros passos, a empurrou para a frente e lhe deu o braço até 2011, bem se pode sentir feliz!
A primeira página da edição de há 32 anos titulava «O jornal que queremos ser» e antecipava um claro «é preciso olhar bem para a frente». E um bem expressivo: «Gente de Ois da Ribeira quer futuro de progresso». Anunciava, para o interior, as «Histórias e sátiras do Cruzeiro do Mal-Dizer», ou seja «histórias e ideias... para ler», antepassado do«Clube Ar e Cor» que viria a ser matriz da última série - a que se publicou entre Junho de 2001 e Março de 2005.
O jornal de há 32 anos tinha oito páginas (quatro a cores), num formato que já hoje não existe: uma mancha de 19x30 centímetros.

Outros títulos do jornal: O jornal que queremos ser (editorial), ARCOR - o que somos, ao que vimos (planos da associação), Escola Primária é um mundo de carências (reportagem), Registo Pessoal (notícias da sociedade local), A quantas andamos e As «Políticas» (comentários sociais), Jornal Luz e Esperança (saudação ao jornal da paróquia), Coisas do Antigamente (notícias de 50 anos antes), Pateira vai ser limpa (notícia), Festas de Ois da Ribeira (programa de dois dias em honra do padroeiro Santo Adrião) e Tuna de Ois da Ribeira (nesse ano «reactivada» para actuar em actividades da ARCOR).
A primeira série publicou pelo menos cinco números, com periodicidade trimestral, como hoje.
A segunda série apareceu em Dezembro de 1989, dela sendo apenas conhecido um número, também de oito páginas mas de formato diferente (17x27). Em Dezembro de 1991, surgiu uma terceira, de que também apenas há registo de um número. Tinha igualmente oito páginas e, para não variar, formato desigual: 20,6x31,5.
A 30 de Junho de 2001, saiu a primeira edição da quarta e última série. Trimestralmente, saíram 16 consecutivas e o formato voltou a variar (17,5x25,5) mas aumentou as páginas: passou de oito para 16.

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