sexta-feira, 28 de outubro de 2011

As dúvidas do encarregado da obra do centro social...


Alcino Cortesão, Valery (ucraniano), Dinis Alves e Milton Gomez, no verdadeiro alicerce da ARCOR. Em cima, desaterro para a cave. Quem hoje vê e usufrui do Centro Social, esqueceu (ou não conhece) estas imagens. Onde não havia nada


O movimento de terras das caves envolveu mais de 3 000 metros cúbicos, entre 22 e 26 de Outubro de 2001. Alcino Cortesão, o encarregado da obra, na altura das fundações, virou-se um dia para mim:
«Desculpe, ó sr. Celestino, mas vocês acham que vão acabar esta obra?».

«Você acha que não?», retorqui-lhe.

«Você sabe ler o projecto?», perguntou-me.
«E preciso? Você é que tem de saber....», retorqui-lhe.

Mais tarde, no Natal de 2003, Alcindo Cortesão explicou, a pergunta minha, porque fizera a observação: «Vi o tamanho da obra e uma freguesia tão pequenina!...».
Nessa altura, já sabia que Ois da Ribeira e a ARCOR tinham ganho o desafio. «Sempre conto isto nas obras por onde passo. Uma terra tão pequenina...», acrescentou-me ele. Ainda no Natal de 2007 me falou sobre o caso. Ele não sabia a têmpera da gente de Ois, que ousou avançar para tal empreendimento.

Revista «A Minha História da ARCOR», página 15

Sem comentários: