A visita pascal em Ois da Ribeira já não é o que era antigamente, quando era de ruas cheias e famílias e amigos a irem de casa em casa, em saudação cristã e partilha de afectos.
O padre da paróquia, o juíz da Igreja com a Cruz, o sacristão com a caldeirinha de água benta, os homens da Fabriqueira e o rapaz da sineta calcavam os tapetes de verdes e subiam todas as soleiras das casas que franqueavam as portas.
O padre abençoava quem os recebia em traje de ver-a-Deus e atoalhados brancos na mesa principal. As flores e a laranja com a moeda enfeitavam o móvel do oratório e os melhores panos e rendas davam cor à sala, onde se vivia e sentia muita alegria na alma dos cristãos.
Agora, duas cruzes com leigos vão às (cada vez menos) casas que abrem portas e poucas pessoas se vêem nas ruas. Já nem as famílias e os amigos vão de casa em casa, nem as ruas se atapetam de verdes, ou se jogam amêndoas para os miúdos. São os novos tempos!
O padre da paróquia, o juíz da Igreja com a Cruz, o sacristão com a caldeirinha de água benta, os homens da Fabriqueira e o rapaz da sineta calcavam os tapetes de verdes e subiam todas as soleiras das casas que franqueavam as portas.
O padre abençoava quem os recebia em traje de ver-a-Deus e atoalhados brancos na mesa principal. As flores e a laranja com a moeda enfeitavam o móvel do oratório e os melhores panos e rendas davam cor à sala, onde se vivia e sentia muita alegria na alma dos cristãos.
Agora, duas cruzes com leigos vão às (cada vez menos) casas que abrem portas e poucas pessoas se vêem nas ruas. Já nem as famílias e os amigos vão de casa em casa, nem as ruas se atapetam de verdes, ou se jogam amêndoas para os miúdos. São os novos tempos!
Sem comentários:
Enviar um comentário