quarta-feira, 23 de maio de 2012

Concerto de Música Sinfónica em Ois da Ribeira

António Horácio Tavares, presidente da Tuna, no uso 
da palavra (e cima) e aspecto do concerto (em baixo)

A freguesia de Ois da Ribeira tem sido palco de vários espectáculos culturais ao longo dos últimos anos -  no Salão Cultural da ARCOR, no restaurante Pôr-do-Sol e mesmo ao ar livre, no parque da pateira.
Para uma freguesia pequena como a nossa, mas com duas associações de bastante dinâmica e também entre-ajuda - Tuna e ARCOR - a oferta cultural tem sido assegurada e de muito boa qualidade, ainda que algumas vezes não participada da melhor maneira pelos habitantes.
No caso da Tuna de Óis da Ribeira, desde a sua reestruturação (em 1991) e oficializada em 1993, percorreu um caminho de consolidação associativa e também musical, sob a regência de Carlos Matos (até 2007) e Nuno Almeida (um músico da casa). Em 2010, a direcção música teve uma nova alteração e a Tuna passou a ser regida pelo Maestro António Bastos, de Eixo. 
O novo Maestro trouxe novas ideias e iniciativas, entre as quais o inédito concerto de Natal  de 2011, em parceria com o Grupo Coral Jovem da ARCEL e, já este ano, o Masterclass de Clarinete (a 10 e 11 de Março), ambos de grande sucesso.
No sábado passado, 19 de Maio, mais uma ver por iniciativa do maestro António Bastos, a direcção decidiu organizar mais um concerto inédito em Ois da Ribeira, convidando a Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian, que acedeu prontamente.
O concerto foi dirigido pelos professores Tiago Abrantes e Domingos Lopes, interpretando-se Giuseppe Verdi, com  arranjo de David Stone («Grande Marcha», da Ópera Aida), W.A. Mozart  (1º. Andamento do Concerto em Ré M para Flauta e Orquestra K.314, com solo em Flauta Transversal de Ana Rita Oliveira), J. Massenet («Meditação», da Ópera Thais, com solo em Violino de Inês Bastos), O. Respighi (Danças e Árias Antigas), G. Bizet («Cenas», de Carmen, suite nº. 1) e E. Elgar («Pompa e Circunstância», Marcha nº. 1)
O concerto foi magnífico e, não menosprezando outros, unanimemente considerado o melhor espectáculo musical que já teve lugar na freguesia. 
Durante os agradecimentos finais, disse o presidente da direcção da Tuna, António Horácio, que "o que é bom acaba depressa e dizia alguém, ainda há pouco, isto faz arrepiar... e é verdade...». Acrescentou que "Ois da Ribeira não está muito habituada a este tipo de espectáculos, mas tenho a certeza que toda a gente gostou e que, a partir de hoje, se não gostavam passaram a gostar...».
Agradeceu à ARCOR, pela cedência do espaço (para o concerto e jantar da orquestra) e ao vereador João Clemente (pela presença, em representação da Câmara Municipal de Águeda).
LUÍS NEVES

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