quinta-feira, 17 de maio de 2012

Os sonhos ribeirenses de há 40 anos


Há precisamente 40 anos, a 14 de Maio de 1972, era dia de festa de Nossa Senhora de Fátima, em Ois da Ribeira, e foi de visita presidencial camarária. 
O executivo de Horácio Marçal iniciava nesse dia  uma presidência aberta às então 19 freguesias de Águeda (ainda não existia a da Borralha) e começou precisamente por Fermentelos, Espinhel e Ois da Ribeira.
A imberbidade dos meus 19 anos de então foi companheira dessa histórica «digressão» política pelo município aguedense e pela coincidência da data (muito redonda, 40 anos!), recuperei o recorte do jornal Soberania do Povo, que se pode ler ao lado.
O modesto pedir da Junta de Freguesia ribeirense, então presidida por Aires Carvalho e Santos, ficou-se pelo alcatroamento das ruas de Santo António e do Viveiro (mais tarde Adolfo Pires dos Reis) e por obras na sede da Junta (a agora sede da Tuna). E pouco mais, ficando no tinteiro aquilo que eu próprio pensava ser muito importante: o lavadouro público, as valetas da ladeira da escola e a reparação da fonte do Valbom.
Visitou-se a pateira, onde ao tempo se construía o restaurante Pôr do Sol, e a Câmara Municipal prometeu comparticipação e luz pública para o local. Dali se foi, a pé, pela capela de Santo António, até ao cruzeiro do Cabo.
Sonhos do tempo eram a construção da estrada marginal da pateira (até Perrães) e uma rua que ligaria a do Cabo  aos Lâmaros. Sonhos, disse bem. Os sonhos ribeirenses de há precisamente 40 anos! Nem um nem outro alguma vez se concretizaram!

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