A 6 de Junho de 1936, há 75 anos, o grupo teatral «Os Modestos», de Ois da Ribeira, actuou em Valongo do Vouga, representando «um bom drama» e uma «excelente opereta», para além de «um mimo musical relogioso, a três vozes». E, vejam lá, o espectáculo foi «muito decente, sem pornografia nem decotes, como vulgarmente se observa nas revistas que se exibem nas cidades, onde o nudismo e a fina ironia de palavras maliciosas emda em moda».
Óscar Matos, de Ois e que tinha sido regente da Tuna valonguense, interpretou «uma canção patriótica» e «três simpáticas meninas foram aplaudidas com delírio nas suas canções».
Ao tempo, a 8 de Junho, dois ribeirenses (José Ferreira da Maia, pai e filho), salvaram José Rolo, de Travassô, de morrer afogado no rio Águeda, frente ao Valbom. Foi outro ribeirense, Serafim Maria dos Reis, quem deu pela queda à água e chamou ajuda.
O (então futuro) benemérito Manuel Maria Tavares ficou residência em Espinho, com a família, e lá foram visitá-lo os irmãos Joaquim e Alfredo. Seguiu para o Gerez, Manuel Tavares, para «tratamento e uso de águas» - com ele seguindo a filha Maria Augusta.
Durval Tavares de Almeida e Silva, que vinha a ser seu sobrinho (filho de Joaquim), empregado de fotografia no Porto, desta cidade chegou doente, a casa dos pais, a 9 de Junho de 1936.
Há 75 anos assim era a vida de Ois da Ribeira.
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