Manuel Campos, presidente da Junta de Freguesia de Espinhel (foto), não escondeu o seu desconforto e desencanto relativamente a “uma decisão que já se conhecia” - a da «morte» do Pólo Educativo Pateira Nascente.
“O presidente da Câmara não conseguiu justificar a implantação do Pólo numa outra freguesia e abandonou o projecto”, disse o autarca, agastado com “o dito por não dito” de Gil Nadais e lembrando que a construção do Pólo Educativo “constou do plano de actividades da Câmara”.
Manuel Campos nega que “alguma vez as três Juntas estivessem reunidas para trataar do assunto, pelo que não se pode dizer que não houve consenso”.
“Simplesmente nunca as três Juntas reuniram, para disso falar e a convocatária competiria à Câmara Municipal”, disse o presidente da Junta de Freguesia de Espinhel.
O autarca, naturalmente, defendia a construção do Pólo Educativo em Espinhel. “Estiveram cá os vereadores Jorge Almeida e João Clemente, a ver o terreno que lhes mostrámos e mandaram avançar para a pré-negociação de compra. A seguir, dois meses depois, o presidente da Câmara veio dar o dito por não dito”.
“Nunca houve alguma acção da Câmara no sentido de avançar com o Pólo Educativo. O que eu concluo é que o presidente não quis resolver o assunto e deixou-o arrastar”, disse Manuel Campos - que também nunca foi contactado pela Comissão de Educação da Assembleia Municipal.
- Depoimento recolhido pelo jornal
Soberania do Povo.
Amanhã: depoimento de Mário Martins,
presidente da Junta de Freguesia de Travassô
Sem comentários:
Enviar um comentário